Somos todos um conjunto vibracional de nossos corpos físico, emocional, mental e espiritual. Atuamos e interagimos com as pessoas e com o meio a nossa volta em todos esses níveis, e assim podemos nos aperfeiçoar e viver cada vez melhor. Todas as pessoas e situações em nossas vidas representam oportunidades de aprendizado.
Esse desequilíbrio se manifestará na vida do casal: a pessoa doadora demais se sentirá sobrecarregada pelas demandas e controle do parceiro que, por sua vez, sentirá que a pessoa ao seu lado é de alguma maneira muito dependente e frágil.
Se pelo menos um dos parceiros perceber o potencial de aprendizado no relacionamento, poderá utilizar a situação para equilibrar seus padrões negativos. A pessoa doadora poderá perceber que precisa ser mais egoísta, no sentido de respeitar sua verdade e essência, impondo seus limites de maneira saudável. A pessoa demasiadamente egoísta poderá perceber a necessidade de abrir-se mais aos outros, exercitando sua capacidade de doar-se e compartilhar, aprendendo a lidar com seu ímpeto controlador. Caso ambos consigam perceber a oportunidade de crescimento, consciente ou inconscientemente, podem ajudar-se mutuamente a equilibrarem-se, facilitando e acelerando o crescimento um do outro.
Entretanto, se nenhum dos parceiros percebe essa oportunidade de aprendizado, o excessivamente doador poderá colocar a si mesmo como vítima e o outro como algoz. Entenderá que egoísmo é algo ruim que o faz sofrer, e que, por isso, deve continuar cada vez mais doador. O parceiro egoísta, por sua vez, entenderá que uma postura doadora significa fraqueza e submissão e que, portanto, deve cada vez mais estar voltado e fechado em si mesmo. Dessa maneira, os dois reafirmam e reforçam seus padrões desequilibrados, além de criarem medo e ojeriza à postura um do outro - justamente o oposto do que seria o aprendizado da lição. Isso fica registrado em seus subconscientes como uma crença desequilibrada e que energeticamente estará ativa em uma próxima interação com o meio ou com outra pessoa. Futuramente, atrairão parceiros cada vez mais egoístas ou doadores, vivendo relacionamentos com padrões cada vez mais desequilibrados, até que percebam qual o aprendizado por trás desse cenário.
Nossa tendência é perceber o problema no parceiro: o outro faz isso, fala aquilo, age de tal maneira. Mas não paramos para pensar no motivo de estarmos vivenciando tais ações e atitudes do outro.
"Nossa tendência é perceber o problema no
parceiro: o outro faz isso, fala aquilo, age de tal maneira. Mas não paramos
para pensar no motivo de estarmos vivenciando tais ações e atitudes do
outro."
Porque atraio esse tipo de atitude, de situação?
Quais padrões, atitudes e comportamentos meus estão alimentando ou contribuindo
para que isso aconteça?Existe sempre a escolha de como queremos vivenciar as situações: como vítimas dos outros e da vida, ou como agentes de aprendizado e crescimento. Podemos deixar que nossas interações sejam passivamente determinadas pelos nossos desequilíbrios. Ou podemos assumir nossa responsabilidade e nos tornarmos agentes de cura e equilíbrio em nossos relacionamentos e situações de vida.
Muitas vezes, mesmo tendo consciência dos padrões e oportunidades de aprendizado, ainda assim é difícil mudar. É preciso amor, paciência e perseverança. Em alguns casos, pode ser muito útil procurar orientação terapêutica para ajudar nessa mudança. Mas saiba que sempre existe possibilidade de mudar e de ser feliz - e ela está ao seu alcance: é sua escolha.
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