Ataque de pânico

maio 20, 2010

Resumo

O ataque de pânico é um dos transtornos de ansiedade com maior aumento de incidência nos últimos tempos. Segundo estatísticas, 30% da população sofre desse problema, mais frequente nas mulheres.

Você sabia que


  • As crises são inesperadas e parecem um ataque cardíaco. Quando acontece um fato que desencadeia o problema (a morte de uma pessoa da família, um susto ou algo banal como se agachar bruscamente) os sintomas começam e duram entre 10 e 20 minutos. A tendência é que eles se repitam com uma frequência variável e até várias vezes por dia.
  • As vítimas desta doença, que tem causas variadas (contam a predisposição genética, condicionamentos psicossociais e fatores que possam desencadear o problema), geralmente não são compreendidas pela família. Isso acontece porque o problema ainda é pouco desconhecido e existe uma tendência a não dar importância ou a culpar a pessoa em pânico por não enfrentar o “medo”. A qualidade de vida do doente e de quem convive com ele é bastante prejudicada.
  • Sintomas:
  • Palpitações (taquicardia ou aumento da frequência cardíaca)
  • Transpiração (sudorese)
  • Tremores ou abalos
  • Sensação de sufocamento ou falta de ar
  • Sensação de estrangulamento
  • Opressão ou mal-estar torácico
  • Náuseas ou mal-estar abdominal
  • Perda do equilíbrio, tonteira ou desmaio
  • Sensação de irrealidade ou de estar separado de si mesmo (despersonalização)
  • Medo de perder o controle ou a razão
  • Medo de morrer
  • Parestesia (sensação de rigidez muscular ou formigamento)
  • Calafrios, arrepios ou asfixia

    Importante

    • Se esses episódios se repetem quatro ou mais vezes e são acompanhados da sensação temporária e isolada de medo, pode-se estar diante de um ataque de pânico. Consulte um profissional para obter o diagnóstico e o tratamento adequados para o seu caso.
    • Muitas pessoas com pânico passam anos consultando médicos de várias especialidades até chegar a um psiquiatra e obter o diagnóstico exato.
    • Apesar de a doença ser crônica, se o tratamento for adequado o paciente pode sentir um alívio imediato e as perspectivas do quadro podem ser positivas.


      Especialista: Dr. Gustavo Bustamante (Psicólogo)

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    Créditos de foto e texto ao bem-simples

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