Os pais que trabalham sentem-se culpados pela ausência na criação dos pequenos e, por vezes, acabam fazendo as vontades das crianças, observa Tiba. Caso esse comportamento dos adultos persista, quando o filho entrar na adolescência surgirão mais problemas, principalmente se os pais são separados.
Limite é a palavra-chave
O psicanalista dá algumas dicas para ajudar os pais a educar melhor seus filhos, mesmo com a ausência de um deles no dia a dia:- Em geral, as mulheres têm mais dificuldade de estabelecer limites. Mas é importante tentar, para que o filho saiba o que é certo ou errado.
- A criança não pode fazer em casa o que não convém praticar na rua. Por isso, deve desenvolver, em seu lar, a mesma conduta aplicável no mundo externo.
- O filho que merece ganha. O que não merece deve conquistar para ganhar.
- Um tapinha não deve ser a melhor solução quando há desobediência. O ideal, principalmente para os menores, é virar as costas e sair andando, mostrando que você vai voltar se ele se arrepender. A criança sofre com a perda de contato.
- Mesmo que essas atitudes educativas não tenham sido aplicadas quando seu filho é pequeno, sempre há tempo de corrigir alguns atos. Nunca é tarde para mudar.
- Nenhuma perda é definitiva. Depende apenas de como ela é trabalhada na cabeça dessa criança. “Quem enfrenta as perdas supera sempre, porque a vida exige isso”, conclui Tiba.
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