Texto • Paula Bianca de Oliveira
Com 55 anos, três filhos e dois netos, Amália Campos é uma daquelas mulheres que nunca conseguiram ter uma rotina tranquila. O excesso de trabalho e os constantes problemas familiares estavam quase sempre no centro de suas crises de enxaqueca. Sua saúde ficou ainda mais debilitada quando, em 2001, ela teve de lutar contra um câncer de mama. A batalha contra a doença foi vencida, mas a dor aguda de cabeça manteve seu reino.
Depois de anos tentando livrar-se da dor com diferentes remédios, a empresária decidiu experimentar a acupuntura. Foi a solução. “Eu chegava na sessão explodindo de dor de cabeça. Mas o efeito era instantâneo. Quando eu saía de lá, me sentia outra pessoa”, lembra. O tratamento durou três anos e, hoje, a enxaqueca faz parte do passado.
O caso de Amália é bastante comum, especialmente por ter acontecido no climatério, período em que a mulher começa a entrar na menopausa. É nesta época que ocorre a transição do ciclo reprodutivo para o ciclo não reprodutivo, caracterizado pela deficiência do hormônio estrogênio, que vai diminuindo gradativamente.
“Nessa fase da vida da mulher, a acupuntura é bastante indicada, especialmente para aquelas pacientes que não se dão bem com reposição hormonal e sentem os efeitos adversos desses medicamentos”, afirma o médico acupunturista Ruy Tanigawa, presidente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura. O tratamento é considerado extremamente útil, pois também age sintomaticamente no combate às ondas de calor, à irritação e ao mal-estar característicos da menopausa.
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